A viagem no tempo é possível segundo o principio da não-localidade da física quântica ? - Entenda como


Dois pesquisadores descobriram uma conexão inesperada e surpreendente entre as duas propriedades fundamentais da física quântica. O resultado está sendo anunciado como um avanço radical no entendimento da mecânica quântica, dando novas pistas para os cientistas que procuram compreender os fundamentos do funcionamento do mundo em escala atômica.


Os cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, dizem terem descoberto uma maneira de viajar através do tempo – segundo eles, da mesma forma que a física quântica permite o teletransporte, através do espaço, ela também permitiria uma espécie de teletransporte temporal, uma viagem no tempo.


Mas acalme-se e não compre um DeLorean, nada é tão simples assim. A descoberta mostra que algumas partículas quânticas conseguem se transportar para o futuro sem ter que estarem presentes no tempo entre o presente e esse futuro. Antes, sabíamos que o teletransporte quântico funciona no espaço. Duas partículas idênticas em locais diferentes estão ligadas de tal forma que, quando você muda o estado de uma, a outra instantaneamente muda exatamente da mesma maneira, não importando os quilômetros ou anos-luz de distância entre elas. Este é um fenômeno que desafia nossa compreensão da realidade, e é mais conhecido como Princípio da Não Localidade.



Não-localidade - A não-localidade determina como duas partículas distantes podem coordenar suas ações sem trocar informações. Os físicos acreditam que, mesmo na mecânica quântica, a informação não pode viajar mais rápido do que a luz .Acontece que a mecânica quântica permite que duas partículas se coordenem muito melhor do que seria possível se elas obedecessem às leis da física clássica. Na verdade, as ações das partículas entrelaçadas são de tal maneira coordenadas que parece que uma é capaz de falar com a outra. Foi por isto que Einstein chamou esse fenômeno de "ação fantasmagórica à distância".




Os cientistas Jay Olson e Timothy Ralph, da Universidade de Queensland, diz que o entrelaçamento quântico é uma parte fundamental do universo, e ele funciona tanto no espaço como no tempo, então mudar o estado de uma partícula hoje muda instantaneamente a mesma partícula no futuro, mesmo que a partícula não exista entre esses dois momentos, entre o agora e o futuro.
Funciona assim:


(…) imagine um experimento que Ralph e Olson descrevem, no qual um qubit [bit quântico, unidade de informação quântica] é enviado para o futuro. A ideia é que um detector interaja em um qubit e então gere uma mensagem clássica descrevendo como esta partícula pode ser detectada. Então, em algum ponto do futuro, outro detector na mesma posição no espaço recebe esta mensagem e faz a medida necessária, portanto reconstruindo o qubit.

Mas tem um detalhe. Olson e Ralph demonstram que a detecção do qubit no futuro deve ser simétrica no tempo com sua criação no passado. “Se o detector do passado estava ativo 15 minutos antes das 12h, então o detector futuro precisa esperar para se tornar ativo precisamente 15 minutos depois das 12h, para formar o entrelaçamento”, eles dizem. Por este motivo, eles chamam o processo de “teletransporte no tempo”.


Oque era aquilo ? Um Delorean Voador ? - Biff Tannen..............COMENTEM !!!!

Comentários

  1. Eu acredito que no futuro a humanidade vai descobrir uma maneira de viajar no tempo,mas a finalidade disso ai ser apenas estudo ou mera recreaçao.Talvez invibialize jogos de azar,ou aplicaçoes na bolsa de valores.E tambem como toda maquina feita pelo homem podera fatalmente falhar.

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  2. Partindo do princípio de que tudo está conectado, ao viajar no tempo estaremos alterando a interação com tudo com que estamos relacionados. Então, como aconteceriam as mudanças? Se viajássemos ao passado vamos alterar os acontecimentos, provocando mudanças significativas. A cada decisão que tomamos a nossa vida caminha para um desdobramento. Será que é possível mudar radicalmente os acontecimentos? É o tema principal do filme a "máquina do temo".

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